Edme Tavares – 1983 à 1990 (dois mandatos).

Zuca Moreira – 1991 à 1995 (um mandato).

Zé Aldemir – 1995 à 1999 (um mandato).

Depois desses três, ninguém mais foi legítimo representante de Cajazeiras na Câmara dos Deputados. Registre-se Cajazeiras como a região macro do Alto Sertão.

Fala-se, agora, na volta de Zé Aldemir à disputa por uma vaga na Câmara Federal. É bom. Salutar. Que assim seja para que a região metropolitana da terra do padre Rolim volte a ter vez e voz em Brasília.

Mas para esse projeto federal dar certo, é preciso traçar planos, caminhos e estratégias que se ajustem às realidades sociais, econômicas, comercias, empresariais, culturais, esportivas, e portanto políticas da grande Cajazeiras.

Ou seja, não se chegará à Câmara Federal sem conversar com a sociedade, sem discutir suas questões econômicas, sem consultar os setores comercial e empresarial e com eles embasar a atuação parlamentar futura; não se chegará à câmara baixa do Congresso Nacional sem que os setores cultural e esportivo da região igualmente sejam ouvidos e opinem. Enfim, não terá êxito um projeto federal para Cajazeiras que não esteja junto e misturado, como se diz, com a representação popular.

Para além disso, Zé Aldemir tem que definir com seus aliados da eleição recém finda a ocupação de espaços na gestão estadual. O governo governa com seus aliados. Aldemir é aliado do Governador reeleito João Azevêdo (PSB), com quem muito contribuiu nesse projeto, além de sua esposa, a deputada estadual Dra. Paula, e seus correligionários.

E por fim, a ‘jóia da coroa’ que é a eleição para Prefeito de Cajazeiras em 2024. Aldemir não pode mais concorrer; sua esposa também não, e vencer essa disputa é condição sine qua non para se chegar em Brasília com broche de deputado. Vê-se, portanto, quanto importante é a escolha desse nome para disputar e vencer a eleição municipal.

O caminho é longo e árduo, como se denota, mas é o mais seguro para quem não tem milhões de reais para comprar um mandato.

E apesar de longo e árduo, esse é o caminho duradouro para um projeto federal da região metropolitana de Cajazeiras, porque calcado efetivamente no apoio popular e não na disposição monetária e financeira, cada vez mais rara e questionada.

O médico e político Zé Aldemir já deu demonstrações sobejas de experiência na vida pública, e sabe que o caminhar na seara política é o mesmo de andar no fio da navalha.

Portanto, cumprir as missões acima é essencial. Cumpri-las sem deixar grandes arranhões é o início da vitória.

Cajazeiras, um projeto federal.

É preciso!

• Fernando Caldeira