A Unimed João Pessoa ampliou as parcerias em busca de plasma convalescente para o tratamento de pacientes com covid-19. Um desses parceiros é a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que está desenvolvendo um estudo em conjunto com o Hemocentro do Estado para o uso da infusão do plasma recuperado.

Desde os primeiros casos suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus, a Unimed JP estruturou o Núcleo Estratégico de Enfrentamento à Covid-19 e tem investido fortemente em tecnologia e inovação no combate à doença. E é este núcleo que está responsável pelas infusões de plasma convalescente nos pacientes internados no Hospital Alberto Urquiza Wanderley, unidade própria da Cooperativa, referência em alta complexidade e preferencial para casos suspeitos ou confirmado de coronavírus.

A Unimed JP é pioneira no uso de plasma de recuperado para tratar covid-19, tendo iniciado este tipo de tratamento no dia 23 de maio. “Os resultados estão sendo extremamente animadores, mas ainda precisamos fazer um trabalho estatístico que evidencie um ganho real deste tipo de tratamento”, explicou o anestesiologista Gilvandro Lins, que integra o núcleo.

SOBRE O ESTUDO

O Estudo Clínico para infusão de plasma convalescente no tratamento de pacientes com covid-19 na Paraíba tem como coordenadora a professora de hematologia da UFPB, Daniele Idalino Janebro. Além da Unimed JP, UFPB e Hemocentro, o estudo também tem como parceiros hospitais públicos e privados.

“Com este estudo, queremos verificar a segurança e eficácia do uso do plasma convalescente em pacientes graves com covid-19. É importante ressaltar que estamos em constante contato com os outros centros no país que estão com estudos semelhantes ao nosso, para a troca de informações”, disse Daniele, complementando que este é o primeiro estudo no Norte e Nordeste.

A professora ressaltou ainda que é um estudo experimental e que a Unimed João Pessoa é uma grande parceira.

ENTENDA O PROCESSO

O plasma é retirado do sangue doado por pacientes que já tiveram a covid-19 e não apresentem mais sintomas há 30 dias. A administração é feita através de infusão deste plasma contendo anticorpos de pacientes que já foram curados. Todo o processo é feito com equipamentos que protegem os profissionais envolvidos de contaminação.